A disputa entre Libertadores e Copa do Brasil é acirrada não só dentro de campo, mas também quando se trata de remuneração e premiação. Se os títulos são disputados com garra, a busca por melhores lucros e benefícios pelos clubes é igualmente ferrenha.

A Copa do Brasil é conhecida por ser a competição mais democrática do país, abrindo espaço para clubes de todas as divisões. A Libertadores, por sua vez, reúne os times mais poderosos e renomados da América do Sul, com disputas marcadas por clássicos eletrizantes.

Mas qual delas é mais rentável para os times brasileiros? Analisamos as cifras de cada uma:

Copa do Brasil

A competição é marcada por uma premiação generosa, que aumenta conforme a fase avança. O campeão da Copa do Brasil 2021, por exemplo, levou para casa a bagatela de R$ 56 milhões. Um valor considerável, especialmente para os clubes menos expressivos que conseguem chegar à final.

As primeiras fases da Copa do Brasil também já rendem bons retornos, já que a premiação começa a ser distribuída desde a disputa entre times da mesma divisão. Na fase inicial, por exemplo, os clubes já têm garantido um valor mínimo de R$ 560 mil.

Libertadores

A Libertadores também tem uma premiação atraente, mas o valor é distribuído ao longo da competição e está ligado ao desempenho das equipes em cada fase. Por isso, clubes que chegam mais longe (e enfrentam adversários mais difíceis) recebem mais dinheiro.

O campeão da Libertadores 2021, Flamengo, levou para casa um total de US$ 22,55 milhões (cerca de R$ 118 milhões). Além disso, os times que disputam a fase de grupos já têm garantido um valor fixo de US$ 3 milhões (R$ 16 milhões).

No geral, pode-se afirmar que a Libertadores ainda paga mais aos times brasileiros, especialmente aqueles que têm chances de avançar à fase eliminatória. Mas a Copa do Brasil também pode significar uma boa fonte de renda para os clubes, especialmente os menores.

É importante lembrar, porém, que as premiações das duas competições são importantes, mas não são as únicas fontes de receita dos clubes. Patrocínios, vendas de jogadores e bilheteria também têm papel importante na saúde financeira das agremiações.

Mas uma coisa é certa: independentemente da competição, os clubes brasileiros precisam pensar em estratégias para obter o máximo de lucro e benefícios possível. Só assim poderão se manter competitivos em um cenário cada vez mais desafiador.